quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Como surgem os arco-íris?

O arco íris é um fenômeno óptico e meteorológico que separa a luz do sol em seu espectro contínuo quando o sol brilha em gotas de água.  Como nós sabemos, é um arco colorido composto por 7 cores diferentes: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul claro, azul anil e violeta, mas, afinal, como os arco-íris se formam?

O surgimento do arco-íris ocorre pela dispersão da luz do sol que sofre refração pelas gotas de chuva. A luz sofre uma refração inicial quando penetra na superfície da gota, e dentro dela ela é refletida, e então volta a sofrer refração ao sair dela, mas o grau que a luz solar retorna depende da frequência e comprimento de onda.

Os arco-íris não apenas se formam depois de uma chuvarada quando o sol abre, mas também quando mangueiras estão abertas ao sol e também perto de cachoeiras, portanto, sempre haverá arco-íris quando o sol e a água se encontrarem.  
                                                                                                    





                                                                                                           

Por que o céu é azul?

A resposta para esta pergunta é dada a partir de um fenômeno físico chamado Espalhamento de Rayleigh. Como sabemos a radiação solar que aquece a Terra é uma luz branca e muito brilhosa, porém, ela também é composta por vários outros tons de cor, cada um com seu comprimento de onda específico. Quando a luz atinge a atmosfera ela acerta os átomos de nitrogênio e oxigênio, dando origem ao fenômeno do espalhamento. 
Como vimos, a luz do sol irradia em várias direções e com várias tonalidades de cor, cada uma com seu comprimento de onda específico, mas a onda que possuí o comprimento da cor azul é bem mais definida que as outras, tornando o nosso céu azul. O mesmo ocorre pela tarde, quando passa a ter tons de vermelho e laranja, o que se deve ao fato de a luz percorrer um caminho maior para chegar até nossos olhos.

Defeitos de Visão: Miopia, Hipermetropia e Daltonismo

MIOPIA
Miopia é um defeito de visão que ocorre quando a imagem chega antes da retina, desfocando os objetos distantes. O globo ocular da pessoa míope é mais alongado, e para corrigir esse defeito pode-se utilizar lentes divergentes ou recorrer à cirurgia. 

   


HIPERMETROPIA
Hipermetropia é o defeito de visão em que a imagem se forma depois da retina, desfocando os objetos próximos. O globo ocular do hipermétrico é mais estreito, e para corrigir essa falha pode-se utilizar as lentes convergentes.

   


DALTONISMO
Daltonismo é o defeito em que não se é possível diferenciar ou reconhecer algumas cores específicas.                   



sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Instrumentos de Óptica: Luneta

A luneta é um tipo de telescópio. Ela é um instrumento de refração, utilizado para observar objetos distantes. Como o microscópio, a luneta possuí duas lentes convergentes: a objetiva e a ocular. A lente objetiva forma a imagem sobre seu foco e esta imagem vai servir como objeto para a lente ocular, que produz a gravura final do sistema, que é real e invertida.

Hans Lippershey, um fabricante de lentes neerlandês, construiu, em 1608, o primeiro aparelho para a observação de objetos à distância: o telescópio. A notícia sobre a construção do telescópio chegou então até o astrônomo italiano Galileu Galilei, que, em 1609, apresentou várias versões diferentes do instrumento a partir de experimentações suas. Galileu foi considerado o primeiro homem a usar o telescópio para investigações astronômicas.

A palavra telescópio vem do grego: Tele= longe + Scopio= observar, observar ao longe.

 

Instrumentos de Óptica: Caleidoscópio

     O caleidoscópio é um instrumento de óptica cilíndrico, que é formado por um cartão ou metal, com fragmentos de vidro colorido e três espelhos que formam de 45º a 60º em seu interior. 

     Este instrumento foi criado pelo cientista escocês Sir David Brewster, que dedicou seus estudos a propriedades e teorias da luz e suas aplicações. Entre 1916 e 1917 ele inventou o caleidoscópio. Poucos meses após sua invenção, a ferramenta científica já era popular em todo mundo, e acabou sendo vendida como brinquedo.







     Ao colocar o olho na abertura feita na tampa, vemos imagens de combinações de desenhos variados e simétricos, que vão mudando de forma conforme o objeto é girado, montando sempre um desenho diferente. Isso ocorre por causa da luz vinda do exterior do instrumento, que reflete nos espelhos inclinados, que multiplicam a imagem, sempre mudando de posição. Dependendo dos ângulos do espelho, o número de imagens pode variar. Se estiverem a 45º, cada espelho formará oito imagens duplicadas, se for 60º, cada um formará seis imagens e se for 90º, formarão quatro imagens.

     Histórias contam que o caleidoscópio já era conhecido no século XVII, e que um francês afortunado teria comprado um por 20.000 francos. A diferença era que invés de vidro, era usado pérolas preciosas para formar as imagens coloridas.




Instrumentos de Óptica: Periscópio

O periscópio é um instrumento de óptica que é usado para observar coisas quando há um obstáculo impedindo a visão. É usado principalmente em submarinos para observar acima da água. Teve grande participação na Guerra, onde era usado para observar de dentro das trincheiras.
Um periscópio é formado por dois espelhos planos que devem estar colocados em um ângulo de 45º. Os raios luminosos atingem o primeiro espelho, que os reflete para o segundo espelho, e então são novamente refletidos para o visor. Assim, o observador poderá ver o que antes não estava a seu alcance de visão.

O periscópio teria sido descoberto pelo russo Drzewiecki, em 1863, mas acredita-se que o primeiro aparelho construído foi apenas em 1894, pelo italiano Salmoiraghi. O nome 
 periscópio vem do grego periskopein, que significa ver em volta.