sábado, 5 de dezembro de 2015

Queimaduras

Queimaduras são lesões que podem ser causadas por calor, eletricidade, substâncias químicas ou radiação. Existem três principais tipos de queimadura. O primeiro é chamado de queimadura de primeiro grau, quando  queimadura afeta só a superfície da pele, ou seja, só a sua primeira camada. A de segundo grau é quando a queima afeta algumas camadas interiores da pele, e a de terceiro grau é quando todas as camadas da pele são afetadas. Existe a queimadura de quarto grau, quando afeta músculos e ossos, porém, apenas queimaduras extremamente graves são desse grau (normalmente fatais)
Para prevenir queimaduras em crianças por exemplo, deve-se sempre colocar os cabos das panelas para dentro, e colocar tampas nas tomadas para evitar choques. Caso alguem se queime, a PRIMEIRA coisa a se fazer é colocar a pessoa em baixo da água fria por NO MÍNIMO 5 minutos, e em caso de queimaduras mais graves, NUNCA colocar panos ou tecidos, pois vão grudar na pele queimada e na hora de puxar vão trazê-la junto, e também NÃO colocar gelo, pasta de dente ou óleos. Em caso de bolhas, não estourá-las.

 


https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQYGiZri8x34iP8Q_PFEL1gKOVX9a8N_fXvLy6b2I4npU5doWSR

Termometria

O termômetro de mercúrio é constituído por um tubo fino e um bulbo, um tipo de bolha que contém mercúrio em sua extremidade. Com o aumento da temperatura. ele dilata-se aumentando seu volume, quanto mais cheio o tubo maior será a temperatura.      As três escalas atuais são Celcius (ºC) que vai de 0º a 100º, Farenheit (ºF) vai de 32º a 212º e Kelvin (K), que é mais utilizada em laboratórios e vai de 273º a 373º. Os graus Celcius são utilizados na maior parte da América do Sul e alguns países da África, já os Feinheit são utilizados na maior América do Norte e em alguns países da Europa. Os Kelvin são a escala universal.   O primeiro termômetro foi criado por Galileu Galilei, em 1602.
  

Propagação do Calor: Irradiação

A irradiação é basicamente a transmissão de ondas eletromagnéticas. Sem ela não haveria vida na terra, pois é através dela que o calor do sol chega até a gente. A frequência da radiação não muda quando ela passa de um meio para o outro, já a velocidade da propagação se modifica, tendo como consequência a modificação do comprimento da onda. A irradiação se propaga no vácuo, e nele, todas as radiações tem a mesma velocidade, mas quando ocorre em meios materiais cada radiação tem uma velocidade diferente.
Alguns exemplos de irradiação são o sol, a lareira, a vela, a lâmpada e o espeto de churrasco.  

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Propagação do Calor: Condução

Condução é quando dois corpos de temperaturas diferentes trocam energia, através das moléculas. O corpo de temperatura mais alta transmite sua energia/moléculas de calor para o corpo de temperatura mais baixa, até ficarem com a mesma temperatura. Ela precisa de um meio para se propagar e é um processo lento, não instantâneo. O principal condutor é o ferro (metais), e alguns exemplos de isolantes são a lã e o iglu, porém, nada é 100% isolante na natureza.

      

Propagação do Calor: Convecção

A convecção é transporte de calor onde não se envolve o contato entre os corpos, e que é típico de meios fluídos, como gases e líquidos. Consiste em transferir o ar frio, que é mais denso, para baixo e o ar quente, que é menos denso, para cima. Os exemplos mais comuns são as geladeiras, que possuem o freezer em cima, o ar condicionado, que tende a ficar em cima para o ar gelado descer e os aquecedores, que ficam em baixo para o ar quente subir. Existem dois tipos de convecção, a natural, como a atmosfera, e a forçada, como o secador de cabelo.

                                

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Dilatação Térmica e seus efeitos

Dilatação térmica é quando um corpo aumenta seu volume devido ao aumento de sua temperatura. O aumento da temperatura causa maior grau de agitação das moléculas, estendendo a distância entre elas. Existem três tipos de dilatação: 

- Dilatação Linear:  variação do comprimento.

 

- Dilatação Superficial: variação da área.

      

- Dilatação Volumétrica: variação do volume.




O que é Zero Absoluto?

O conceito de zero absoluto foi criado pelo físico William Thonsom e corresponde à temperatura de -273,15 °C ou -459.67 °F. Ele ocorre quando um corpo contém energia nenhum e suas moléculas estão paradas. O zero absoluto corresponde à temperatura mais baixa existente. 

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Como surgem os arco-íris?

O arco íris é um fenômeno óptico e meteorológico que separa a luz do sol em seu espectro contínuo quando o sol brilha em gotas de água.  Como nós sabemos, é um arco colorido composto por 7 cores diferentes: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul claro, azul anil e violeta, mas, afinal, como os arco-íris se formam?

O surgimento do arco-íris ocorre pela dispersão da luz do sol que sofre refração pelas gotas de chuva. A luz sofre uma refração inicial quando penetra na superfície da gota, e dentro dela ela é refletida, e então volta a sofrer refração ao sair dela, mas o grau que a luz solar retorna depende da frequência e comprimento de onda.

Os arco-íris não apenas se formam depois de uma chuvarada quando o sol abre, mas também quando mangueiras estão abertas ao sol e também perto de cachoeiras, portanto, sempre haverá arco-íris quando o sol e a água se encontrarem.  
                                                                                                    





                                                                                                           

Por que o céu é azul?

A resposta para esta pergunta é dada a partir de um fenômeno físico chamado Espalhamento de Rayleigh. Como sabemos a radiação solar que aquece a Terra é uma luz branca e muito brilhosa, porém, ela também é composta por vários outros tons de cor, cada um com seu comprimento de onda específico. Quando a luz atinge a atmosfera ela acerta os átomos de nitrogênio e oxigênio, dando origem ao fenômeno do espalhamento. 
Como vimos, a luz do sol irradia em várias direções e com várias tonalidades de cor, cada uma com seu comprimento de onda específico, mas a onda que possuí o comprimento da cor azul é bem mais definida que as outras, tornando o nosso céu azul. O mesmo ocorre pela tarde, quando passa a ter tons de vermelho e laranja, o que se deve ao fato de a luz percorrer um caminho maior para chegar até nossos olhos.

Defeitos de Visão: Miopia, Hipermetropia e Daltonismo

MIOPIA
Miopia é um defeito de visão que ocorre quando a imagem chega antes da retina, desfocando os objetos distantes. O globo ocular da pessoa míope é mais alongado, e para corrigir esse defeito pode-se utilizar lentes divergentes ou recorrer à cirurgia. 

   


HIPERMETROPIA
Hipermetropia é o defeito de visão em que a imagem se forma depois da retina, desfocando os objetos próximos. O globo ocular do hipermétrico é mais estreito, e para corrigir essa falha pode-se utilizar as lentes convergentes.

   


DALTONISMO
Daltonismo é o defeito em que não se é possível diferenciar ou reconhecer algumas cores específicas.                   



sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Instrumentos de Óptica: Luneta

A luneta é um tipo de telescópio. Ela é um instrumento de refração, utilizado para observar objetos distantes. Como o microscópio, a luneta possuí duas lentes convergentes: a objetiva e a ocular. A lente objetiva forma a imagem sobre seu foco e esta imagem vai servir como objeto para a lente ocular, que produz a gravura final do sistema, que é real e invertida.

Hans Lippershey, um fabricante de lentes neerlandês, construiu, em 1608, o primeiro aparelho para a observação de objetos à distância: o telescópio. A notícia sobre a construção do telescópio chegou então até o astrônomo italiano Galileu Galilei, que, em 1609, apresentou várias versões diferentes do instrumento a partir de experimentações suas. Galileu foi considerado o primeiro homem a usar o telescópio para investigações astronômicas.

A palavra telescópio vem do grego: Tele= longe + Scopio= observar, observar ao longe.

 

Instrumentos de Óptica: Caleidoscópio

     O caleidoscópio é um instrumento de óptica cilíndrico, que é formado por um cartão ou metal, com fragmentos de vidro colorido e três espelhos que formam de 45º a 60º em seu interior. 

     Este instrumento foi criado pelo cientista escocês Sir David Brewster, que dedicou seus estudos a propriedades e teorias da luz e suas aplicações. Entre 1916 e 1917 ele inventou o caleidoscópio. Poucos meses após sua invenção, a ferramenta científica já era popular em todo mundo, e acabou sendo vendida como brinquedo.







     Ao colocar o olho na abertura feita na tampa, vemos imagens de combinações de desenhos variados e simétricos, que vão mudando de forma conforme o objeto é girado, montando sempre um desenho diferente. Isso ocorre por causa da luz vinda do exterior do instrumento, que reflete nos espelhos inclinados, que multiplicam a imagem, sempre mudando de posição. Dependendo dos ângulos do espelho, o número de imagens pode variar. Se estiverem a 45º, cada espelho formará oito imagens duplicadas, se for 60º, cada um formará seis imagens e se for 90º, formarão quatro imagens.

     Histórias contam que o caleidoscópio já era conhecido no século XVII, e que um francês afortunado teria comprado um por 20.000 francos. A diferença era que invés de vidro, era usado pérolas preciosas para formar as imagens coloridas.




Instrumentos de Óptica: Periscópio

O periscópio é um instrumento de óptica que é usado para observar coisas quando há um obstáculo impedindo a visão. É usado principalmente em submarinos para observar acima da água. Teve grande participação na Guerra, onde era usado para observar de dentro das trincheiras.
Um periscópio é formado por dois espelhos planos que devem estar colocados em um ângulo de 45º. Os raios luminosos atingem o primeiro espelho, que os reflete para o segundo espelho, e então são novamente refletidos para o visor. Assim, o observador poderá ver o que antes não estava a seu alcance de visão.

O periscópio teria sido descoberto pelo russo Drzewiecki, em 1863, mas acredita-se que o primeiro aparelho construído foi apenas em 1894, pelo italiano Salmoiraghi. O nome 
 periscópio vem do grego periskopein, que significa ver em volta.
 

quarta-feira, 25 de março de 2015

Eclipse: Solar e Lunar

SOLAR
    Quando o Sol, a Lua e Terra estão alinhados ocorre o que chamamos de Eclipse Solar, quando a Lua está exatamente entre o Sol e a Terra. O nosso planeta passa pela sombra traçada pela Lua, mas, para que aconteça um eclipse do sol, a Lua tem que estar em sua fase de lua nova e, ao mesmo tempo, deve estar no mesmo plano que a Terra está orbitando, momento que nem sempre acontece, pois a órbita lunar o redor da Terra tem uma inclinação de mais ou menos 5°em relação ao plano da órbita terrestre em volta do Sol. 
    Existem três tipos de eclipse solar: total, anular e parcial. A eclipse solar total ocorre quando o tamanho da Lua visto da Terra é grande o suficiente para impedir totalmente a visualização do Sol. A eclipse solar anular acontece nas mesmas condições que a total, mas a diferença é que o tamanho da Lua não é grande o suficiente para tapar totalmente o sol, deixando apenas um anel de luz visível da Terra, e a parcial sucede quando  Lua tapa apenas uma parte do disco solar. 








LUNAR
    O eclipse Lunar ocorre quando a Terra está exatamente entre o Sol e a Lua. A terra “desenha” atrás de si uma sombra, e a Lua, ao passar por essa sombra, fica obscurecida, mas, para o eclipse da lua acontecer, a Lua tem que estar em sua fase de lua cheia, mas, se percebermos, o eclipse não ocorre sempre que a Lua está cheia, e isso acontece porque, novamente, a órbita lunar ao redor da Terra tem uma inclinação de mais ou menos 5°. Outra condição para a realização de um eclipse lunar é que a Lua esteja no mesmo plano que a Terra está orbitando, para que, assim, a Lua possa entrar na região da sombra na Terra.
     Existem também três tipos de eclipse lunar: total, parcial e penumbral. A eclipse lunar total ocorre quando a Lua entra totalmente na sombra da Terra. A eclipse lunar parcial acontece apenas quando parte da Lua entra na sombra e a penumbral sucede quando a Lua entra apenas na penumbra da Lua, não entrando na sombra, mas esse tipo raramente é visto. 
                                              
 Total                                                                                           Parcial

                                                     
                                                      Penumbral

Cratera de Chicxulub

    O meteoro que colidiu com a Terra pouco mais de 66 milhões de anos atrás, extinguindo os dinossauros, ganhou o nome de Chicxulub, pois este mesmo era o nome da cidade que foi atingida pelo asteroide. A cratera possui mais de 180 km, sendo uma das maiores estruturas de impacto existentes. Para comprovar que o local foi de fato atingido pelo meteoro Chicxulub, o geofísico Glen Penfield estudou o local durante a década de 70, porém, não obteve resultados. Mais tarde, por meio de um contato com Alan Hildebrand, Penfield conseguiu encontrar amostras de quartzo de impacto, uma anomalia grvitacional, e tectitos das áreas circundantes. 

                               

     Muitos dizem que o impacto relacionado a Chicxulub está relacionado não só com a extinção dos dinossauros, mas também com a de vários animais e plantas. Alguns argumentam que o meteoro não seria o único motivo pelo qual os dinossauros teriam sido extintos, mas, em 2010, um grupo de 41 peritos internacionais de 33 instituições reavaliaram os dados obtidos pelas pesquisas e, quase 20 anos depois, chegaram à conclusão que, de fato, o asteroide teria iniciado uma onda de extinções em massa, inclusive a dos dinossauros.

Modelos Cosmológicos

PLATÃO, ARISTÓTELES E PTOLOMEU
     O primeiro modelo cosmológico Geocêntrico foi do filósofo e matemático da Grécia Antiga, Platão (427-348 a.C.). Ele acreditava que a Terra era o centro do Universo, e que "flutuava" no espaço sem nada para sustenta-lá, assim como Aristóteles acreditava.
     No modelo de Aristóteles, tudo no céu era perfeito. Era finito, não existia vácuo (os espaços vazios eram preenchidos por éter: substância perfeita) e possuia camadas esféricas. No sistema aristotélico, todos os astros (Lua, Sol, planetas e estrelas) giravam ao redor da Terra. Ele também possuia uma última camada, considerada "Esfera de Deus".

     

     Ptolomeu aperfeiçoou o modelo de Aristóteles. Em seu sistema cada planeta tinha sua própria órbita circular, denominadas epicíclos, que girava em torno de um ponto, chamado equante.

                                           


COPÉRNICO
     O primeiro modelo Heliocêntrico foi criado por Nicolau Copérnico. Este modelo dizia que o Sol seria o centro do Universo, e que os planetas giravam em torno dele. Porém, Copérnico sofreu muitos preconceitos, principalmente da Igreja, por deslocar a Terra do centro do Universo, mudando o pensamento de que Deus estava no centro. No decorrer do século XVII a ideia da cosmologia heliocêntrica passou a ser aceita, e Galileu foi pioneiro deste avanço, pois estabeleceu as bases do método científico além de modernizar métodos de experimentação. Porém, nesta mesma época era um grande equívoco dizer que o Sol ficava no centro, pois a Igreja ainda acreditava no modelo geocêntrico, e possuia grande poder e influência sobre a sociedade. Giordano Bruno, um defensor do sistema copernicano, e o própio Galileu foram queimados na fogueira por se opositar a Igreja.



     



terça-feira, 24 de março de 2015

Cosmologia e Cosmogonia

Cosmologia:
É um ramo da Astronomia que estuda a estrutura e a evolução de Universo em seu todo. Simplificando, cosmologia é um estudo que possuí método científico envolvido, e baseia-se em fatos comprovados cientificamente. 

Cosmogonia:
É  a ciência que estuda as versões mitológicas e religiosas criadas por antigos povos. Os índios, por exemplo, acreditavam que a natureza se relacionava com o surgimento do Universo, e os cristãos acreditam que Deus teria criado tudo em sete dias. Um outro exemplo é o mito Hindu, que diz que a origem do universo é um ciclo interminável, que, enquanto dança, Xiva , o Deus, sustenta todo o universo, e, quando o tempo se esgota, ele destrói tudo por meio do fogo. 

    -Xiva dançando                                                                                                      
                      
                                                                      - Tupã, criador do universo de acordo com o mito indígena

The Big Bang

A teoria do Big Bang é o modelo atual de expansão do universo. Estima-se que há cerca de 15 bilhões de anos atrás todas as galáxias estavam em um mesmo ponto, com altas temperaturas, quando ocorreu o Big Bang. A existência de tudo que há no espaço demorou bilhões de anos  para se formar.  As novas galáxias surgiram apenas 15 bilhões de anos depois da expansão, e ainda hoje o universo continua a se expandir. 





O primeiro homem a especular a ideia do Big Bang foi Georges Lemaítre, um engenheiro civil, padre e cosmólogo. Ele levantou a hipótese de que teria ocorrido uma fissão nuclear. 
Muitos cientistas idealizam o Big Bang como o momento no qual toda a matéria e toda a energia do universo estavam concentradas em um único ponto, o qual teria expandido, lançando matéria por todo o espaço, criando o universo.

Ana Valentina